Oração persistente

Oração sempre está correta. Errado é não orar. Oração longa ou breve, carregada de aflição ou de gratidão, audível ou silenciosa, não importa, é preciso fazê-la, em todo o tempo: “Orai sem cessar” (1Ts 5.17). O apóstolo Paulo, exorta aos colossenses para que “perseverem na oração, velando nela com ações de graças” (Cl 4.2). Quando um texto bíblico expõe determinada situação, é possível que aquilo que é mencionado, não esteja acontecendo. Exemplo: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hb 10.25). Segundo o texto, é provável que, alguns crentes dessa comunidade, não congregavam mais, e isto não devia ser imitado. Ao contrário, deveria estar sempre falando uns com os outros para estimular ou admoestar a congregar. Parece ser o caso aqui, pois, por algum motivo, a igreja em Colossos, não estava levando a sério a prática da oração. Não abandonado seu exercício, nem orado pouco, mas, orar com maior firmeza e perseverança. Como tem sido a prática da oração na sua vida? Qual o grau de constância, ou tempo dedicado a esse instrumento maravilhoso de comunhão entre você e Deus? É possível que não tenhamos dado o valor necessário à oração, quando reservamos apenas alguns minutos do culto de domingo, da reunião da semana, ou nos momentos de maior angústia, quando nada mais resta, a não ser interceder ao Senhor. Orar é importante sempre, mas, pode incorrer numa oração impulsionada na religiosidade mecânica, desprovida do seu real sentido: estar mais perto do Pai. Vamos reservar um tempo de comunhão, hoje?

Rev. João Francisco Ricardo Baptista